D'Oliveira Toy
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| Assunto: Muita gente faz para o ignorar mas, as espécies serão eternamente perseguidas Ter Out 20, 2009 6:24 am | |
| Muita gente faz para o ignorar mas, as espécies serão eternamente perseguidasdi Edmond Lino Cabral D'Oliveira Robalo tempo di lettura stimato: 4 min
Coimbra (Portugal) [ 01/10/2009
Lei, moral, ética…para que servem tais palavras se ao longo dos séculos o ser humano só as tem usado para beneficio próprio? O homem usa e abusa dos recursos naturais sem pensar nos desgastes que estes produzem em si próprios em particular, e a todo o meio ambiente em geral, fustigando também as outras espécies de vida que fazem parte do nosso redondo e azul planeta.
Num período em que, um pouco por todo o mundo, se multiplicam os debates sobre a qualidade do nosso meio ambiente e as precauções a tomar para a sua preservação. Não deixa de ser pertinente referirmos e condenar a captura desmesurada das espécies marinhas e neste caso do Atum-rabilho (Thunnus Thynnus) por parte dos países que decretam. Países que devido ao seu poder económico se acham com mais moral para decidir o que é mais viável para a preservação das espécies. Não serão esses mesmos países que mais contribuem para o desequilíbrio normal das espécies? Não serão as “suas leis e morais” ditadas em prol dum bem-estar próprio? Qual é o voto dos países menos favorecidos economicamente que por assim serem, quase que são obrigados a acatar tais resoluções. Devemo-nos calar ou manifestar contra tais imposições?
Tudo questões pertinentes a partir das quais lanço um repto aos leitores no sentido de se reinventarem, de criarem um debate introspectivo sobre o que queremos e/ou o que será o nosso mundo Global daqui a uns tempos. Sobre o que acontecerá as futuras gerações se tais práticas se mantiverem.
Mas deixando para trás moralidades (não as esquecendo) importa informar aos leitores sobre a espécie a que me refiro.
O Atum-Rabilho é um peixe grande (os maiores espécimes medem mais de 3 m e pesam mais de 650 kg) que nadam muito depressa (chega a atingir 20-30 km/h). Graças ao seu sangue quente, podem nadar e caçar em águas muito frias. vivem sobretudo em águas intermédias, entre a superfície do mar e os 500 e 1000 metros de profundidade, pelo que é considerado um peixe "pelágico".
É também uma espécie de vida longa (20 a 40 anos), que atinge a maturidade relativamente tarde e que também é conhecida por migrar a longas distâncias. Estudos revelam que existem duas unidades populacionais principais de Atum-rabilho, uma no Atlântico e outra no Mediterrâneo - uma unidade populacional ocidental com as suas zonas de reprodução no Golfo do México e uma unidade populacional oriental cuja desova ocorre no Mediterrâneo.
Sendo uma espécie considerada pertencente ao grupo dos grandes migradores alguns países viram-se obrigados a criar uma cooperação internacional para assegurar uma gestação adequada das unidades populacionais. Cooperação sob a égide da União europeia, e que se dá pelo nome de Comissão internacional para a conservação dos tunídeos do Atlântico (ICCAT). O ICCAT está encarregue de gerir tanto a espécie ocidental como a oriental delegando a parte cientifica ao comité permanente de investigação e estatísticas (SCRS) que faz as avaliações nas quais se baseiam a sua gestão. Mas estará esta espécie ameaçada como montes que por este mundo fora existem incluindo o próprio ser humano? Serão estes organismos suficientemente credíveis? Serão eles capazes de tais tarefasJornal sobre Cultura mediterrânica MEDITERRANEAONLINE.EU | |
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markez 236 G.O.D.
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| Assunto: Re: Muita gente faz para o ignorar mas, as espécies serão eternamente perseguidas Ter Out 20, 2009 2:59 pm | |
| O mundo é uma selva...
É verdade que o ser humano tem consciência. Oh! Desculpem, as vezes tem, ou, uma grande maioria de nós tem essa consciência. O problema é que somos uma maioria silenciosa ou silenciada. Talvez por não fazermos parte de organismos credíveis que actuem no sentido que vai de acordo com a nossa consciência no que consta do conjunto de acções que importam ser tomadas para a preservação da vida no planeta. Ou por causa da preguiça não nos debruçamos com alma e coração sobre estes temas que são dos que realmente importam.
Eu penso que este silencio é provocado pela vida monótona que nos querem dar para viver. Seguir tendências de moda, novidades electrónicas, desporto, etc. Num universo de informações banais que nos chegam todos os dias a maior parte delas tende a fazer com que sejamos formatados ou impressionados pelas máquinas do lucro. O que me faz lembrar, também é verdade, que para tomar medidas mundiais a nível da preservação da vida no planeta é preciso dinheiro!!! E muito dele!!!!!
Mas eu pergunto: Será que a Terra cobra dinheiro para nós vivermos nela e usufruirmos dos seus recursos? Será o dinheiro mais importante que a vida? Respondo claramente como qualquer um de vocês sabe que não. No entanto vivemos sob essa farsa. Farsa esta que nos custa vidas em prol do dinheiro que uns aproveitam para benefício próprio sem qualquer preocupação pela destruição que provoca. O lucro parece ser o inimigo nº 1 da Humanidade e do planeta Terra. Faço um apelo, tal e qual como o Edmond faz. Peço que pensem um pouco no que podemos fazer todos juntos visto que hoje, através da internet e da electrónica, estamos mais perto uns dos outros. É importante discutirmos a preservação das espécies (até a nossa!) para assim prevermos todos os cenários possíveis. Mais vale prevenir do que remediar!
Valeu Edmond!!! | |
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